Beatrice Nyambura Vice Presidente do Rotaract Club Of Eco Warriors no Kenya.

A estrela da capa desta edição especial de final de ano Beatrice Nyambura.

Beatrice Nyambura

Beatrice Nyambura Vice Presidente do Rotaract Club Of Eco Warriors no Kenya

Redação Le Afrique Brazil

Uma bela e jovem mulher africana que representa milhares de jovens africanos em todo o mundo. Principalmente no Kenya onde ela é Co fundadora da Street Kids Foundation Kenya. Ela é puro encantamento e beleza diante dos olhos. Foi através de Beatrice Nyambura que conhecemos o Kenya, a sua cultura, e o principal de tudo as suas potencialidades econômica. Quando olhamos para Beatrice pudemos enxergar um Kenya moderno, multicultural que está em constante crescimento avançando tanto no mercado interno como global. São inúmeras possibilidades de crescimento e esta oportunidade está justamente nas mãos de jovens como Beatrice Nyambura que com apenas 21 anos tem Bacharelado em Gestão de Compras e Logística e Aquisições e Suprimentos Certificados no Kenya, pela Kenya College of Accountancy University. Uma jovem cheia de sonhos, focada, com objetivos próprios que ela mesma conduz com maestria. A moda também é uma área em que ela está se direcionando com garra e visão, a indústria da moda africana em todo o Continente africano está em expansão. Beatrice nos conta que é apaixonada por modelagem editorial, moda e que atualmente está matriculada em aulas de designer e estilista na Delight Fashion School Nairóbi.

 “Meu objetivo de longo prazo é ter uma linha de moda internacional.” 

E foi justamente numa longa conversa que iniciamos esta entrevista exclusiva para a Magazine Le Afrique Style Brazil. Em nome de toda a equipe da Revista, gostaríamos de agradecer a gentileza em nos conceder uma entrevista exclusiva para o Brasil e para nossos leitores na Europa e no Continente africano.

MG – Quem é Beatrice Nyambura?

BN – Beatrice Nyambura é uma senhora ambiciosa de 21 anos, nascida e criada no Quênia. Venho de uma família de quatro pessoas e um irmão possui um diploma de bacharel em Gestão de Compras e Logística e Aquisições e Suprimentos Certificados no Quênia pela Universidade da Faculdade de Contabilidade do Quênia. Tenho dois anos de experiência em Vendas e Marketing de Marca e sete meses de experiência em Compras e Gestão da Cadeia de Suprimentos. Atualmente, estou trabalhando como estagiário de compras no Hospital de Nairobi e como comerciante de produtos da marca East Africa Breweries Limited como meu trabalho de meio período. Sou vicepresidente do Rotaract Club of Eco Warriors e co fundador da Street Kids Foundation Quênia. Sou apaixonada por modelagem fotográfica, moda e atualmente estou matriculada em aulas de designer e estilista na Delight Fashion School Nairóbi. O meu objetivo a longo prazo é expressar a minha herança africana através da moda às mulheres modernas em todo o mundo.

MG – Apresenta-nos o Quênia através dos teus olhos?

BN – O Quênia, situado na África Oriental, é o lar de paisagens deslumbrantes, culturas vibrantes, vida selvagem e uma história rica. É um país incrível para experimentar cheiros perfumados de comida de rua e boa comida, não só da culinária queniana, mas também de comida de todo o mundo, já que há tantos especialistas morando aqui. É também um país filantrópico com tantas organizações não-governamentais organizações e organizações comunitárias que visam a erradicação da pobreza, sendo o número de crianças de rua de aproximadamente 250.000 a 300.000, de acordo com o UNICEF 2007 Casa dos Atletas.

MG – Como é viver no Quênia?

BN – Viver no Quênia é uma experiência única e diversificada, pois o país oferece uma mistura de estilos de vida urbanos e rurais, diversas paisagens e uma rica tapeçaria cultural.

MG – Qual é o maior símbolo cultural do Quênia?

BN – O maior símbolo cultural do Quênia reflete-se na sua bandeira nacional. As cores vibrantes da bandeira – o preto representa o povo, o vermelho a luta pela independência e o verde a riqueza natural do país – simbolizam a identidade nacional. O escudo Maasai e as lanças cruzadas no centro representam defesa e herança. Juntos, estes elementos resumem a cultura, a história e as aspirações diversas do Quênia, tornando a bandeira um poderoso emblema da unidade e da riqueza cultural da nação.

MG – Um local turístico no Quênia?

BN- Maasai Mara é conhecida pela maior concentração de animais selvagens do mundo. Mais de 40% dos grandes mamíferos de África pode ser encontrado aqui. Todos os anos, de julho a outubro, os Maasai mara se torna o cenário de um dos espetáculos de vida selvagem mais espetaculares do planeta: a Grande Migração. É exclusivo do Serengeti ao Maasai Mara. O Quênia também tem o litoral mais idílico, com quilômetros de areia branca e fofa cercada por palmeiras e dando lugar a mares azul-marinho. O A costa oferece diversas atividades que incluem: snorkeling, kitesurf, mergulho, flyboard e jet ski.’ Um destino turístico popular no Quênia é a Reserva Nacional Maasai Mara. Localizada no sudoeste do Quênia, Maasai Mara é conhecida pela sua espetacular vida selvagem e faz parte do maior ecossistema Mara Serengeti. Os visitantes podem testemunhar a Grande Migração anual de gnus e outros animais, proporcionando um espetáculo natural de tirar o fôlego. A reserva oferece vida selvagem diversificada, incluindo leões, elefantes e zebras, e oferece oportunidades para aventuras de safári, passeios de balão de ar quente e interações culturais com o povo Maasai que habita a região. O Maasai Mara é um destino de visita obrigatória para quem procura uma experiência de safari memorável e envolvente no Quênia.

MG – E a culinária? Existe algum prato especial que represente culturalmente o Quênia?

BN – Um prato culturalmente significativo no Quênia é o “Ugali”. Ugali é um alimento básico e uma base alimentar para muitos quenianos. É um mingau simples e duro feito de farinha de milho e água, cozido até obter uma consistência espessa de massa. O ugali costuma ser servido como acompanhamento de vários pratos, como Sukuma wiki (couve), nyama choma (carne grelhada) e ensopados. A sua popularidade está enraizada na sua acessibilidade, simplicidade e versatilidade, tornando-o um símbolo do sustento e da identidade cultural do Quênia. Compartilhar uma refeição com ugali oferece uma visão do coração das tradições culinárias quenianas.

MG – O que é necessário para que o Quênia esteja mais presente no turismo internacional?

BN – Para que o Quênia aumente a sua presença no turismo internacional, é crucial uma abordagem multifacetada. Isto inclui investir e melhorar infraestruturas, diversificar as ofertas turísticas para além dos safaris de vida selvagem para abranger experiências culturais e de aventura, implementar estratégias de marketing eficazes que aproveitem plataformas digitais, garantir processos de visto simplificados, dar prioridade à segurança e proteção, promover práticas sustentáveis para a conservação ambiental, preservar e mostrar o o rico património cultural do país, investindo em programas de formação para profissionais do turismo e promovendo colaborações com parceiros internacionais. Ao abordar estes fatores de forma abrangente, o Quênia pode aumentar o seu apelo global e atrair uma gama mais ampla de turistas, garantindo ao mesmo tempo a sustentabilidade a longo prazo da sua indústria turística.

MG – O que você mais ama no Quênia?

BN – O que mais adoro no Quênia é a atmosfera harmoniosa promovida pela paz, a personificação de uma nação livre onde os indivíduos podem expressar-se abertamente. O calor e a simpatia estendidos tanto aos locais como aos estrangeiros criam um ambiente acolhedor. A beleza natural do Quênia, desde paisagens diversas até vida selvagem abundante, cativa os sentidos. O compromisso com a democracia no processo de votação garante a participação política, enquanto a dedicação à igualdade de oportunidades, independentemente da formação educacional, promove um sentimento de inclusão e potencial para todos.

MG – Agora vamos falar de você. Você é uma mulher jovem, moderna, cheia de determinação e com muitos sonhos para realizar no seu país. Quais são esses sonhos, a nível pessoal e profissional?

BN – Em primeiro lugar, no âmbito da moda, a minha aspiração é estabelecer minha própria linha de moda. Pretendo criar designs que harmonizem as tendências modernas com as influências culturais, refletindo a herança vibrante do meu país e do continente africano em geral. A elaboração de roupas sustentáveis e feitas de forma ética será uma pedra angular, refletindo meu compromisso com práticas de moda responsáveis. No geral, meus sonhos entrelaçam minha paixão pelo empreendedorismo na moda, o sucesso profissional em compras e logística e a dedicação sincera à expansão da Street Kids Foundation. Estas aspirações impulsionam a minha determinação em fazer contribuições significativas para o meu país e comunidade, moldando um futuro melhor para aqueles que necessitam e deixando um impacto positivo duradouro.

MG – Um desses sonhos tem a ver com moda. Como a moda entrou na sua vida?

BN- Desde muito jovem fui cativado pela estética e pela auto expressão, principalmente no vestuário. Folheando revistas de moda, fiquei encantado com as cores, texturas e histórias tecidas nos looks das pessoas. No entanto, foi escolher Home Ciência que despertou minha paixão. Experimentar tecidos e criar mini conjuntos durante meu tempo livre foi meu sinal de alerta. A moda evoluiu para mais do que um interesse visual; tornou-se uma forma de arte com a qual eu queria me envolver intimamente. Comecei a brincar com meu estilo, criando looks únicos que refletissem minha personalidade. Eu via a moda não apenas como tendências, mas como uma forma de me expressar e me conectar com outras pessoas. À medida que explorava mais, meu sonho de contribuir com minha criatividade para a indústria da moda se solidificou. Eu aspirava ser um criador, elaborando designs que ressoassem nas pessoas, evocassem emoções e promovessem a autoconfiança. Apesar dos desafios, fiquei mais determinado. Minha visão vai além da criação de roupas bonitas; abrange práticas sustentáveis, positividade corporal e aceitação da diversidade no mundo da moda.

MG – Como é a moda no Quênia?

BN – A moda no Quênia é diversificada e reflete uma mistura de influências tradicionais e modernas. Em centros urbanos como Nairóbi, você encontrará uma mistura de estilos ocidentais contemporâneos juntamente com trajes tradicionais africanos. A moda queniana abrange cores vibrantes, padrões ousados e acessórios exclusivos, muitas vezes feitos por artesãos locais. As roupas tradicionais, como o Maasai Shuka e os kikois, continuam populares, e os designers muitas vezes incorporam tecidos tradicionais como Kitenge e Kente em designs modernos. Eventos e semanas de moda, como a Nairóbi Fashion Week, oferecem plataformas para os designers locais mostrarem a sua criatividade. Além disso, há um interesse crescente na moda sustentável e produzida de forma ética, promovendo o artesanato local e apoiando o movimento mais amplo “Made in Kenya”. No geral, a moda queniana é uma expressão dinâmica e em evolução da herança cultural e das tendências contemporâneas.

MG – Os tecidos africanos típicos do Quênia têm muita influência na moda atual? Você pode explicar mais sobre o resistência dos tecidos quenianos?

BN – Na pulsação rítmica da moda global, a pulsação vibrante dos tecidos africanos típicos do Quênia, como o encantador Kitenge e a animada Ancara, ressoa com influência inegável. Estes tecidos, adornados com um caleidoscópio de cores e padrões intrincados, não são meros têxteis; eles são contadores de histórias, tecendo histórias de riqueza e herança cultural. Com fios que carregam o calor das tradições do Quênia, estes tecidos transcenderam fronteiras, deixando uma marca indelével nas passarelas de todo o mundo. Sua força reside não apenas no apelo visual, mas na versatilidade, moldando vestidos, acessórios e conjuntos modernos com uma mistura fácil de tradição e toque contemporâneo. Para além da moda, estes tecidos capacitam as comunidades, estimulam a criatividade e são testemunhos de um design sustentável e socialmente consciente, ecoando o espírito da habilidade artesanal do Quênia na grande tela da alta-costura global.

MG – Na sua opinião, o que deve acontecer no mercado da moda no Quênia?

BN – Para dinamizar o mercado da moda no Quênia, poderiam ser consideradas várias iniciativas estratégicas. Em primeiro lugar, deve haver um maior foco na sustentabilidade e nas práticas éticas, promovendo materiais ecológicos e processos de produção responsáveis para se alinharem com as tendências globais. Investir na educação em moda e em programas de desenvolvimento de competências estimularia o talento local, promovendo a criatividade e o profissionalismo na indústria. A criação de plataformas de colaboração entre designers quenianos e os mercados internacionais poderia ampliar o alcance global da moda queniana. Abraçar a diversidade e a inclusão na moda, apresentando uma variedade de tipos de corpo, etnias e estilos, não só refletiria a rica diversidade cultural, mas também repercutiria num público mais amplo. Por último, a utilização da tecnologia e do comércio electrónico deve ser adoptada para facilitar o acesso à moda queniana, tanto a nível local como global, proporcionando um impulso à visibilidade e competitividade do mercado.

MG – Quem você acha que é o estilista que traz a moda queniana para o mundo da moda?

BN – Vários designers desempenharam papéis significativos em trazer a moda queniana para o cenário global. Uma figura notável é Katungulu Mwendwa. Como designer de moda queniana contemporânea, Katungulu Mwendwa tem chamado a atenção pelos seus designs inovadores que combinam perfeitamente elementos tradicionais africanos com estética moderna. O seu trabalho foi apresentado internacionalmente, ajudando a elevar o perfil da moda queniana. No entanto, é importante notar que a indústria da moda é dinâmica e há muitos designers talentosos que contribuem para a representação da moda queniana a nível mundial. Outros designers notáveis incluem Adèle Dejak, Sunny Dolat e Deepa Dosaja, cada um fazendo contribuições únicas para o cenário da moda global.

MG – O que moda significa para você? É porquê?

BN – A moda é uma forma de expressão e representação cultural. Vai além das roupas e abrange uma ampla gama de estilos, tendências e elementos artísticos. Para muitos, a moda é um meio de transmitir identidade individual, criatividade e estética pessoal. Pode ser um reflexo da herança cultural, influências sociais e valores pessoais. A moda também desempenha um papel significativo na economia global, contribuindo para indústrias como design, manufatura, varejo e mídia. Em última análise, o significado da moda é altamente subjetivo, variando de pessoa para pessoa com base em suas experiências, crenças e aspirações. Serve como uma forma dinâmica e em constante evolução de comunicação e expressão artística nas sociedades de todo o mundo.

MG – Sabemos que você também atua em outras atividades no país. Conte-me sobre o Rotaract Club de Eco Warriors?

O BN- É um clube de base ambiental, afiliado ao Rotary International, que se concentra nas questões ambientais e na sustentabilidade por meio de diversos projetos e envolvimento comunitário. Guiado pelos princípios do Rotary International, visa aumentar a conscientização sobre as mudanças climáticas, a poluição e a perda de biodiversidade. Características principais: Objetivos: Principalmente aumentar a consciencialização sobre preocupações ambientais como as alterações climáticas, a poluição e a desflorestação. negócios para um impacto mais amplo. Iniciativas: Realização de eventos de limpeza, campanhas de plantio de árvores, programas de reciclagem e defesa de energias renováveis. Esforços Educacionais: Workshops, seminários e campanhas para educar as comunidades sobre sustentabilidade e conservação ambiental. Os projetos incluem: Limpezas comunitárias regulares para gestão de resíduos. Colaborações para plantio de árvores e combate ao desmatamento. Unidades de reciclagem para incentivar a segregação adequada de resíduos. Campanhas de defesa de políticas ecológicas. Promover hábitos sustentáveis, como a redução de plásticos descartáveis e a conservação de recursos. Colaborações com outras organizações, escolas e negócios para um impacto mais amplo. Envolvimento e impacto da comunidade: Nosso clube envolve ativamente as comunidades, envolve voluntários e implementa soluções sustentáveis para impactar positivamente o meio ambiente. Serve como uma plataforma para jovens apaixonados, promovendo a liderança e um senso de responsabilidade social.

MG – Como Vice-Presidente do Rotaract Club dos Eco Warriors e Co fundadora da Street Kids Foundation Kenya, como você gerencia suas funções?

BN – Equilibrar minhas funções como vice-presidente do Rotaract Club of Eco Warriors e co fundadora da Street Kids Foundation Kenya tem sido desafiador e gratificante. Priorizar tarefas, delegar de forma eficaz e garantir uma comunicação aberta dentro de ambas as organizações são estratégias chave. No Rotaract Club, concentro-me em projetos ambientais e na colaboração em equipe, enquanto na Street Kids Foundation, concentro-me em estratégias de divulgação, captação de recursos e garantia do bem-estar das crianças. Objetivos e prazos claros são vitais, geridos através de calendários e ferramentas digitais. A delegação a membros capacitados da equipe promove a responsabilidade. A comunicação é fundamental – mantenho a transparência sobre compromissos e disponibilidade em ambas as organizações. Apesar das demandas, minha paixão impulsiona minha dedicação. Aproveito as habilidades de uma função para beneficiar a outra, encontrando sinergia entre elas. Equipas de apoio e uma rede de indivíduos com ideias semelhantes são cruciais na gestão destas responsabilidades, ao mesmo tempo que causam um impacto significativo na conservação ambiental e no bem estar social.

MG – Conte-me um pouco sobre a importância do Rotaract Club de Eco Warriors no Quênia?

BN –O Rotaract Club de Eco Warriors no Quênia é uma força vital para a mudança ambiental. Nosso coletivo de indivíduos apaixonados atua como um catalisador, instigando uma cultura de sustentabilidade e consciência ambiental. Nosso papel principal envolve aumentar a conscientização sobre questões ambientais urgentes por meio de diversas iniciativas, campanhas e programas educacionais. Envolvemos as comunidades em temas como alterações climáticas, poluição, perda de biodiversidade e conservação. Além disso, nosso clube executa ativamente projetos práticos, organizando limpezas, plantação de árvores, programas de reciclagem e defendendo práticas sustentáveis, efetuando mudanças tangíveis. Código Swift; IMBLKENA Além disso, como plataforma para jovens líderes, capacitamos os membros a colaborar, inovar e agir de forma responsável, contribuindo para um futuro sustentável. Nossas colaborações com comunidades locais e as organizações amplificam o nosso impacto, enfrentando coletivamente os desafios ambientais para uma sociedade mais ecologicamente consciente. Essencialmente, o Rotaract Club de Eco Warriors lidera a conscientização ambiental, promove a conservação ativa, nutre futuros líderes e constrói parcerias para um futuro mais verde no Quênia.

MG – E a Street Kids Foundation Kenya?

BN – Não se trata de rotulá-los como “meninos de rua”, mas de reconhecê-los como crianças de rua que precisam de ajuda. A missão é oferecer comida, calor, abrigo e educação básica a estas crianças através do apoio de canais locais e internacionais. Apenas US$ 40 podem sustentar uma criança na escola por uma semana, contribuindo para seu bem-estar e acesso à educação e abaixo está nossa linha sempre aberta para apoio do leitor.

Número de conta; 02403798571250,

Nome do banco; I&M

Código Swift; IMBLKENA

Nome da filial; Ramo Thika

Código da filial; 024

Endereço do banco; Rodovia Kenyatta, Thika, Quênia, condado de Nairobi.

MG – O que podemos esperar de você como designer da nova geração de criadores de moda no Quênia?

BN – Como designer da nova geração de criadores de moda em Quênia, gostaria de incorporar a inovação, a sustentabilidade e a inclusão no meu trabalho. Os meus designs procurariam inspiração na rica herança cultural do Quênia, entrelaçando elementos tradicionais na estética contemporânea para criar peças que contassem uma história. Dando prioridade à sustentabilidade, exploraria materiais ecológicos e práticas de produção éticas, alinhando-me com o movimento global em direção à moda responsável. A inclusão seria uma pedra angular, garantindo que meus designs celebrassem diversos tipos de corpo, etnias e estilos. Através de programas de mentoria, workshops e colaborações, esforçar-me-ei por contribuir para o crescimento e desenvolvimento de designers emergentes, promovendo uma comunidade dinâmica e solidária no panorama da moda do Quênia. No geral, a minha visão seria criar um impacto positivo na indústria, incentivando uma nova geração de criadores a abraçar as suas vozes únicas e, ao mesmo tempo, dar um contributo significativo para o debate global sobre moda.

MG – Você já tem uma coleção em mente? Qual?

BN – Sem dúvida, sou incrivelmente apaixonado pela moda africana e pela sua rica herança cultural. A minha coleção de moda idealizada inspirasse nas tradições vibrantes e diversas do continente africano. Meu objetivo é celebrar os padrões intrincados, as cores ousadas e o artesanato único que definem a moda africana. Minha coleção pretende mostrar a fusão de designs modernos com elementos tradicionais, enfatizando a sustentabilidade e as práticas éticas. Por exemplo, imagino incorporar têxteis tradicionais africanos, como Ancara, Kente ou tecido de lama, em silhuetas e designs contemporâneos. Cada peça incorporará uma história, representando a beleza, a resiliência e a diversidade das culturas africanas. Além disso, a sustentabilidade é um foco principal. Pretendo colaborar com artesãos e artesãos locais, promovendo práticas de comércio justo e garantindo que cada peça de roupa da coleção apoie métodos de produção éticos e ecológicos. No geral, a minha coleção de moda idealizada é uma homenagem aos estilos africanos. Patrimônio, uma celebração da diversidade e um passo para a promoção da sustentabilidade na indústria da moda.

MG – Que mensagem de incentivo e perseverança você compartilha com nossos leitores no Brasil, na Europa e no continente africano?

BN – Aos leitores do Brasil, da Europa e de todo o continente africano, ofereço uma mensagem de encorajamento e perseverança. Diante dos desafios e das incertezas, lembre-se que a resiliência é uma força universal. Abrace a diversidade de suas experiências e a riqueza de sua tapeçaria cultural. Cada revés é uma oportunidade de crescimento, e cada conquista, por menor que seja, é uma prova de sua determinação. Ao navegar em suas jornadas únicas, inspire-se no espírito coletivo das pessoas ao seu redor. Comemore sua individualidade e a força que vem da união. As suas histórias, os seus sonhos e os seus esforços contribuem para o vibrante mosaico da nossa comunidade global. Continue ultrapassando limites, perseguindo suas paixões e apoiando uns aos outros. Juntos, podemos superar obstáculos e construir um futuro repleto de partilha sucessos e alegrias compartilhadas.

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